sábado, 10 de novembro de 2007

Aula Presencial de Artes Visuais


No slide veja as fotos da vistação.

Hoje nos encontramos para mais uma aula presencial de Artes Visuais com o professor Bento Fagundes de Abreu em visitação à exposição da 6ª Bienal do Mercosul.
No Margs apreciamos as mostras monográficas de Francisco Matto e de Öyvind Fahlström e no Santander Cultural a de Jorge Macchi.

Francisco Matto
Francisco Alberto Matto Vilaró (1911 -1995) nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 1911. Não freqüentou o colégio; sua educação se deu por meio de tutores na própria casa. Também estudou desenho e pintura com Carlos Rúfalo. Aos 21 anos, comprou cestas dos índios Onas e as suas primeiras peças de arte ameríndia, já manifestando seu interesse e a futura influência da arte pré-colombiana em sua carreira artística. A coleção do artista tornou-se, em 1962, o Museu de Arte Pré-Colombiana. Matto começou a pintar obras em tábuas de formato irregular, sobre temas religiosos, que seriam uma constante ao longo de sua vida. O marco de sua carreira, contudo, ocorreu em 1939, quando conheceu Joaquín Torres García, com quem criou, em 1942, o Taller Torres-García. No ano seguinte, escreveu Carta Pictórica, La Geometría en el arte moderno (livro não publicado), que pressagia uma mudança importante em sua obra. Entre as suas diversas exposições individuais temos: Francisco Matto: Elemental Forms, Galería Ramis Barquet, Nova York (2005); Francisco Matto: Poesías y Pinturas/1935-1945, Galería Oscar Prato, Montevidéu (2003); e Matto: Totems, Portraits and Graphisms, Cecilia de Torres Gallery, Nova York (1999). Algumas de suas participações em exposições coletivas foram: Modernism em Montevideo, Nova York e Buenos Aires (1930-1970); Cecilia de Torres Gallery; I Bienal de Arte do Mercosul, Porto Alegre; Heterotopias, Museo Reina Sofía, Madri; Le Cercle de Torres-García, Zabriskie Gallery, Paris; XV Bienal de Arte de São Paulo. Sua obra encontra-se, entre outras, nas seguintes coleções: Museo Nacional de Artes Plásticas y Visuales, Montevidéu; Jack S. Blanton Museum, University of Texas, Austin, Texas; e Museo de Bellas Artes, Caracas.

Öyvind Fahlström
Öyvind Axel Christian Fahlström (1928 - 1976) nasceu em São Paulo, Brasil, em 28 de dezembro de 1928. Como sua obra está protegida por direitos autorais, não irei transcrever sobre este artista, mas você pode ler sobre sua vida e obra no link Fahlström

Jorge Macchi
Jorge Macchi nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1963. Estudou artes na Escuela Nacional de Bellas Artes de Buenos Aires e em 1987 recebeu o Título de Professor Nacional de Pintura. Atualmente vive e trabalha em Buenos Aires. A cidade, o cotidiano, a violência e o destino são temas das criações do artista que trabalha em diversas mídias, incluindo instalações, pinturas, vídeos e fotografias. Macchi também se interessa por temas que ultrapassam o campo das artes visuais, tendo se aproximado da escrita e da música. Ele começou nas artes estudando piano, ou seja, não é por acaso que a música aparece em seus trabalhos em parceria com músicos. O artista trabalha com a noção de informação, fazendo suas obras a partir de jornais, mapas de cidades e de metrô misturados com música e outras mídias. Macchi não faz questão de produzir obras com grandes instalações e tecnologias. O charme de seu trabalho reside na re-contextualização de elementos cotidianos em pequena escala, mas com grande intensidade. Ele permeia sua produção por uma abordagem sutil de questões políticas e de como as informações veiculadas pelos jornais servem para construção de novos significados e narrativas. Ao longo de sua carreira, foi artista residente em diversos países, como: Estados Unidos, Itália, Alemanha, Inglaterra, Holanda e França. Seu trabalho faz parte das seguintes coleções: Tate Modern, Londres; Museo de Arte Moderno de Buenos Aires; Museo de Arte Contemporáneo de Amberes (MUHKA), Bélgica; Fundación Arco, Espanha; Museo deAarte Contemporáneo de Vigo, Espanha, entre outros. Macchi foi exposto em inúmeras coleções individuais, entre elas estão: Light music, University Gallery, University of Essex, e Firstsite, Colchester, Inglaterra (2006); Time machine, Galería Distrito4, Madri, Espanha e Doppelgänger, Galería Ruth Benzacar, Buenos Aires, Argentina (2005); Galería Luisa Strina, São Paulo, Brasil (2003); Le 10Neuf, Centre regional d’art contemporain, Monbéliard, França e Nocturno, Centro Cultural Recoleta, Buenos Aires (2001) e The wandering golfer, Museo de Arte Contemporáneo de Amberes MUHKA, Bélgica (1998). Sua participação é freqüente em exposições mundiais, destacando-se: 27° Bienal de São Paulo, Brasil (2006), cujo cartaz Macchi foi escolhido para produzir, Bienal de Veneza e Bienal de Praga (2005); Bienal de São Paulo (2004); IV Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil e 8ª Bienal de Instambul, Turquia (2003), Bienal de Fortaleza, Brasil (2002) e Bienal de Havana, Cuba (2000).

Um comentário:

Tatiani Roland disse...

Puxa Ivana que Blog mais lindo!
Ontem passei e dei uma olhada, mas minha internet discada não ajudou. Hoje resolvi dar uma olhada com mais atenção e fiquei encantada. Como vc tem recursos, como trabalha bem com as ferramentas oferecidas. Queria tanto deixar o meu Blog mais recheado, porém tenho muitas dificuldades e não consigo. Parabéns pelos detalhes que incorporas nos textos linkando as informações a outras páginas.
Estou encantada mesmo. Que lindo, talvez um dia vc possa ajudar os colegas como eu que tem muita vontade de deixar o Blog tão lindo quanto o seu... Fica a sugestão de um encontrão com a Ivana.
Bjos e até a noite!