Atividade do Seminário Integrador IV

Refletir sobre as atividades desenvolvidas em nossa presencial de maio, ler os textos disponibilizados no Seminário Integrador IV Wiki, ter bem presente as boas palavras de Paulo Freire: “As educadoras precisam saber o que passa no mundo das crianças com quem trabalham. O universo de seus sonhos, a linguagem com que se defendem, manhosamente, da agressividade de seu mundo. O que sabem e como sabem independentemente da escola.” (FREIRE, Paulo – 1993 – São Paulo – Olho d’Água), não posso seguir sem que tenha um olhar diferenciado ante aos meus alunos, sejam os pequenos ou os jovens e adultos. Propiciar um ambiente em que eles falem das suas construções e das leituras que fazem do mundo, dar espaço ao diálogo, sem dar respostas, possibilitar situações que eles digam dos seus interesses, pois segundo Magdalena e Costa:

“... Se observarmos crianças enquanto brincam ou escolhem atividades que verdadeiramente lhe interessam, veremos que tendem a persistir nelas até a saciedade. Pela via motora ou mental, as crianças manipulam, exploram, interagem, interpretam, levantam hipóteses, buscam explicações e reconstituem o mundo que as rodeia, em diferentes patamares. Assim, precisamos considerar que as crianças não (re)constroem uma realidade, mas uma série de realidades que se aproximam, progressivamente, da visão de mundo conhecida pelos adultos.” (Magdalena, Beatriz C. e Costa, Iris E.T. Internet em Sala de Aula: com a palavra os professores. Porto Alegre: Artmad, 2003.)

É exatamente nessa perspectiva que precisamos pensar nossas aulas, ao estabelecermos os currículos escolares, ao elaborarmos os planos de estudos, é preciso ter presente essa premissa que não deve ficar apenas nos contextos teóricos, mas que se efetivem nos contextos práticos das salas de aulas, no seu fazer diário.