segunda-feira, 9 de junho de 2008

Planejamento em Estudos Sociais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE GRADUAÇÃO – LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELOS ESTUDOS SOCIAIS – A
Nome do Acadêmico: Ivana Molina
Pólo:
Alvorada
Professor:
Maria Aparecida Bergamaschi
Tutoras:
Eliana Venturini e Vanessa Sozo Costa
ENFOQUE III – GRUPOS SOCIAIS – PARTE II
Atividade Didático-Pedagógica:
Objetivos:
Os alunos deverão:
Construir, reconstruir, sistematizar e se apropriar dos conceitos, visando desenvolver as competências de pertencimento, sociabilidade, criticidade, autonomia, ética e auto-estima.
Conceitos:
A atividade desenvolverá, principalmente:
Identidade;
pertencimento;
gênero;
autonomia;
auto-estima;
ética;
estética;
diversidade cultural;
tempo;
espaço;
expressão.

Desenvolvimento da Atividade:
1) Solicitar às crianças que tragam para a aula, fontes documentais da sua vida cotidiana, trajetória pessoal e/ou de sua família (certidão de nascimento, cartas, fotos, certidão de casamento, título de eleitor, entre outros).
2) A turma será distribuída em grupos e cada um deverá:
a) eleger um relator;
b) eleger um redator;
c) estabelecer regras que o grupo usará ao trabalhar;
d) explorar, investigar e analisar as informações contidas nos documentos:
3) Distribuir aos grupos fichas com as seguintes questões para auxiliar na execução da atividade:
a) A quem se dirige o documento?
b
) A quem pertence a fonte pesquisada?
c
) Que informações o documento contém?
d) Em que ano, época (aproximadamente) o documento foi escrito, produzido?
e) Que acontecimento trata o documento e/ou foto?
f) Em que cidade, estado e país foi produzido?
g) É um documento oficial ou particular?
4) Cada grupo deverá produzir um painel contendo “cópias” ou desenhos das fontes documentais e as conclusões que o grupo formulou ao realizar a atividade;
5) Expor no mural da escola suas produções;
Explicitação da escolha da atividade e embasamento teórico:
A atividade desenvolverá nos alunos a socialização, pois o trabalho se dará em grupo, onde a cooperação, compartilhar das idéias e o diálogo serão os norteadores do desempenho do grupo, o qual terá um relator que será responsável pela apresentação da conclusão do grupo, desenvolver atividades em grupo onde cada um tem seu papel definido, em que as regras a serem seguidas estejam determinadas favorece aos alunos o desempenho da competência social, pois como bem trata o texto base: ... a criança toma consciência das regras que estão em jogo no convívio social, e começa a percebê-las criticamente. Ela se conscientiza dos papéis nos diferentes grupos a que pertence e das funções que deve desempenhar em cada um deles. É nesse momento que a criança atinge a autonomia: já não precisa do adulto para obrigá-la a cumprir deveres ou regras, porque agora passa a responder perante o grupo e a assumir os riscos, ao invés de escamotear as infrações.” (ANTUNES, Aracy do Rego, MENANDRO, Heloisa Fesch, PAGANELLI, Tomoko Iyda. Estudos Sociais Teoria e Prática)
Os conceitos de pertencimento, de auto-estima, de identidade, de gênero, de diversidade cultural, de tempo e de espaço estão contemplados na atividade, visto que a mesma tem a intenção de levar o aluno a se reconhecer ao manipular o material que coletou em sua família e perceber-se nessa fonte documental como parte pertencente/integrante de um grupo social.
Ao desafiar as crianças a produzirem coletivamente, obedecendo a regras, em eles tenham consciência de que estamos desenvolvendo uma atividade cooperativa, estamos desenvolvendo nos alunos e alunas, o conceito de ética, no qual estarão contando e recontando a sua história, da sua vida, da sua família, do seu bairro, da sua cidade, do seu estado e do seu país. Segundo Simone Valdete dos Santos: ... compreender as conjunturas sociais envoltas em períodos de longa duração – as estruturas. Da mesma forma, nunca tiveram espaço para entender a história da migração da sua família, sua origem étnica. A compreensão da História, para séries iniciais através do respeito a diferenças étnicas, comunidade urbana ou rural, refletindo as relações de gênero em um processo de auto-gestão que a criança sinta-se sujeito da História de sua classe, de sua escola, de sua comunidade, só pode resultar em prazer. (O ENSINO DA HISTÓRIA NAS SÉRIES INICIAIS – UM OLHAR DESDE A PERSPECTIVA CURRICULAR INTEGRADORA 1 )
1 Artigo elaborado a partir da palestra proferida no Encontro Estadual de História – Qual História? Qual Currículo? No dia 04 de junho de 1998, na Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC).

Obs.:Para desencadear a atividade, é interessante apresentar o vídeo "EU" de Paulo Tati


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